Se Deus não permitisse o mal, jamais poderiam florescer no mundo certas virtudes.
Tal como a necessidade do próximo que nos desperta a Caridade?
Sim, entre vários exemplos que podemos pensar. Podemos dizer que o mundo não expressaria essas virtudes tão importantes, como S. Tomás fala acerca da paciência, da coragem dos mártires, e, como resultado, não refletiria de modo adequado a bondade e a sabedoria divinas.
As virtudes florescem em oposição aos vícios correspondentes. Nisso podemos dizer que o mal tolerado pela permissão Divina tem por fim nos elevar a perfeição mediante a rejeição voluntária desse mal, usando-o para nos conduzir ao Bem Supremo à partir dele, cumprindo, Deus, seu propósito de transformar a ilicitude em santidade, a morte em vida e o erro em justiça.
É claro que Deus poderia ter criado um mundo mais perfeito do que o criado; mas, dentro do limite de perfeição que Deus quis dar ao mundo, a sua distribuição é a mais perfeita possível, pois é isso que reflete a sabedoria da Providência.