Eu recomendo o Devocionário a São José, do Pe. Cléber Eduardo dos Santos Dias. No livro, o padre reúne diversas devoções, ofícios e missal (na forma Ordinária e Extraordinária) em honra a São José, textos pontifícios desde Pio IX até Francisco, também cânticos partiturados.
http://praedicaverbum.org/loja/livros/devocionario-a-sao-jose/
[Por que o Filho de Deus quis ter um pai humano?](https://youtu.be/86TuHkr4A5o)
Esse vídeo é bom. Mas padre Paulo tem uma fixação por masculinidade. Sei não...
Boa parte dos estudos do Pe. Peulo se baseiam na obra Telogia de San Jose, do Pe. Bonifacio Llamera. Essa é uma das obras mostra importantes desenvolvimentos que a Igreja teve desde Pio IX sobre São José. É uma das poucas obras que tratam com profundidade sobre o assunto.
Artigo da Enciclopédia Católica sobre o culto ao Sagrado Coração de José: http://ec.aciprensa.com/wiki/San_Jos%C3%A9:_El_culto_al_coraz%C3%B3n_de_San_Jos%C3%A9_(status_quaestionis)
Eu já usei o livro de Mons. José Basílio Pereira por uns três anos; depois fiz as Visitas de Sto Afonso nesse mês =P; depois colocando uma intenção no Terço durante o mês; no ano passado e neste, eu nem me lembrei no início do mês, nem a tempo de fazer uma novena. O Santo Patriarca me perdoe.
A maior diferença entre ocidentais e orientais sobre S. José é que para estes ele não foi esposo da Virgem.
Nunca ouvi falar isso. O que sei é que para eles São José era viúvo quando casou com Nossa Senhora.
Foi o que Karlos disse; mas veja no texto, *p.ex.*: apesar de se chamar _O Casamento com São Jose e a Virgindade Perpetua_, não trata em momento algum sobre um casamento. Eles o chamam o Noivo, the Betrothed, ο μνηστήρας.
Trata sim, Carlos. No texto é dito: "anciãos viuvos foram escolhidos para desposar as virgens" Depois se fala de São José, dando a entender que o caso dele se enquadra no que foi explicado antes.
Parece que é isso, mas não é. Escolhido para desposar, mas não desposou. Eles consideram que tendo ocorrido a Encarnação, não haveria sentido em firmar as núpcias.
Qual a fonte dessa sua afirmação?
Não me lembro de nada específico, mas eles se baseiam em Jerônimo, em alguns apócrifos e mesmo no Evangelho, interpretando que nele se diz deles _prometidos_, mas não _casados_. E, como eu disse, o título litúrgico é o _noivo_, não _esposo_. O modelo de cônjuges deles é São Joaquim e Sant'Ana. Isso tudo, um exagero para defender a Virgindade perpétua. De todo modo, isso nem faz sentido. Se todos sabiam que o Messias viria de uma virgem, por que defender sua honra? Antes, as moças eram consagradas no Templo para serem instruídas e entregues a varões honrados para terem filhos (apenas Maria tinha um voto *condicionado* de virgindade, confiado à Providência) - a tradição judaica honrava não só o casamento, mas a descendência. O Cardeal Lépicier, seguindo Sto Tomás, defende que eles já estavam casados quando da Anunciação: _não temas receber Maria, sua esposa_; não _não temas receber Maria *por* sua esposa_.
Mas quem são esse "eles", Carlos? São cristãos orientais em geral ou só cismáticos bizantinos? E, no caso desses últimos, se trata de uma crença geral ou é algo particular de uma igreja? Estou perguntando porque isso tudo me parece uma diferença grande demais em relação ao que acreditamos na Igreja ocidental.
Conquanto Karlos tenha falado sobre a Igreja "ortodoxa", eu me refiro tanto a católicos quanto a cismáticos - apesar de eu ter errado ao usar _orientais_ me referindo a _bizantinos_. A diferença é realmente grande, mas nada que atente contra a Fé. Eu os acusei de _exagero_, mas melhor dizendo isso decorre da diferença de mentalidade: bem grosseiramente, orientais se apegam mais à tradição sem o concurso da razão (então expressões hiperbólicas de textos antigos são mantidas); já ocidentais entremeiam dados da Fé e das tradições com dados da razão para suas conclusões (como eu mesmo na minha pobre exposição, tentando seguir Sto Tomás e o Cardeal Lépicier).
Não sei se essa diferença é tão importante assim, pois se São José era apenas noivo, ele não poderia ter sido o pai (_de jure_) de Nosso Senhor.
Se _não_ é tão importante? Bem, isso é uma possível conclusão. E eu _avisei_ que essa era a _maior_ diferença - hehe. Veja, p.ex., que é praticamente a única questão sobre S. José que Santo Tomás trata na Suma. Se ele era velho, viúvo, etc., o Aquinate nem comenta.
Um bom livro que estou lendo como meditações para o mês de março: _Glória e Poder de São José - Pe. Ascânio Brandão_
Exemplo oriental *católico*: Achei no Facebook uma página de uma igreja ucraniana católica (acho que nos EEUU) em honra a _St Joseph the Betrothed_.